Depois de observar
alguns textos na internet percebi que nossas atitudes giram em torno do que é
ético ou moral, porem a moralidade sempre é mais forte nesse quesito. Nessa
questão do aborto em relação ao estrupo eu vejo como um conceito moral. O
Moralismo por trás do incentivo ou propaganda ao aborto é claro quando uma
pessoa por motivos "pessoais" resolve não trazer uma pessoa ao mundo,
pensando em si e não no coletivo. Quando uma pessoa pensa em algo que é bom só
para ela ou grupo minoritário que se opõe ao ethos coletivo se baseando em
conceitos como o feminismo, por exemplo, ela acaba tornando a questão moral, de
certo e errado, bom e mal, do que é certo e bom para mim, e do que é mal e
errado para mim. Isso não significa que sou contra a pessoa ter o direito ou
não de se reproduzir, aliás isso já seria outra questão moral, ora eu fui
gerado pelos meus pais então o mesmo direito que eu tive como ser humano
eu não deveria dar a outro ser-humano que supostamente já esta gerado? Não
seria egoísmo da nossa parte não querer gerar um ser-humano a partir
do momento em que a concepção já foi iniciada? Porque já existem métodos
contraceptivos eficazes e estão ao alcance até das camadas mais pobres da
população. Veja aqui métodos contraceptivos
Outra coisa que me preocupa
profundamente é a má educação dos jovens do nosso país, isso em relação a tudo
o que se conhece hoje, mas a pior de todas é a falta de educação sexual devido
uma resistência dos pais em compreender os seus filhos querendo passar a mesma
o moralidade que eles tiveram na sua adolescência a qual nem eles
mesmo foram fiéis. Hoje temos a internet e uma infinidade de temas de
conhecimento cientifico, jornais, revistas, e até livros online para
se pesquisar e obter conhecimento, porem mesmo assim o máximo que os
jovens conseguem ter tempo para acessar é a pornografia, que é um estilo de
arte que os jovens não entendem suficientemente para poder apreciar, por
isso eu recomendo que antes de procurar na internet temas sobre sexo procure um
livro sobre o assunto, pois existem tantos nas livrarias e bibliotecas, é
claro que por causa da moralidade os jovens tem medo de serem pegos com livros
de sexo nas mãos, mas aqui vai uma dica minha que esta no Google Livros, veja aqui a dica. Mas
a questão toda não é a tão propagandeada liberdade sexual mas sim os direitos
quem alguém possa ter ou não, e isso só pode
ser analisado através da ética e não da moral.
- Ponto da minha questão, Sobre os Defensores. Os defensores do Aborto geralmente são mulheres jovens e da classe média, e que tem educação(ou deveriam ter ) suficiente para evitar uma gravidez indesejada, com todos os métodos que hoje são de acesso a todos.
- Sobre a mortalidade Materna: "Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, em Brasília, indica que a mortalidade materna no Brasil diminuiu 21%. De janeiro a setembro de 2011, as mortes de mulheres decorrentes por complicações na gravidez e no parto totalizaram 1.038, contra 1.317 no mesmo período de 2010. " Isso mostra que se as mães brasileiras continuarem a receber atenção e cuidados desde o pré-natal até o nascimento da criança isso poderá não só minimizar a mortalidade materna como também possivelmente erradicar a mortalidade materna.
- Do alto índice de abortos ilegais:Essa é a questão principal questão para mim, alguns dizem que isso é questão de saúde pública ( Como se vida fosse uma doença) mas sabemos que a Industria Farmacêutica arrecada uma fortuna com vendas de Medicamentos, que muitas vezes são empurrados para as pessoas sem que elas necessitem do mesmo. Então usando essa lógica, será que não existe uma Industria do Aborto por trás dessas campanhas querendo arrecadar com a liberação geral do aborto.
- Das mulheres vitimas de estrupo:É sabido que o estrupo é uma agressão física e psicológica que deixa um trauma pra toda a vida, porem qual a diferença de um estrupo para um aborto já que este também deixa marcas psicológicas além dos riscos de morte para mãe, e ainda haver métodos de aborto que sugerem analogicamente um estrupo? E em qualquer caso a Mulher ter ou não um filho de um estuprador é uma questão moral e não ética.
- O Aborto e a Medicina: A medicina em sua origem racional( e não a mística) é totalmente contra usar dos conhecimentos para matar, o objetivo principal da medicina é devolver a saúde de quem estiver doente, e a beira da morte e esse conceito abalizado foi coroado com o Juramento de Hipócrates o qual transcrevo:
Eu juro, por Apolo, médico,
por Esculápio, Higeia e Panaceia, e tomo por testemunhas
todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a
promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou
esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens;
ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles
tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito;
fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus
filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da
profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes
para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano
ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um
conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma
substância abortiva.
Conservarei
imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a
talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos
que disso cuidam.
Em toda a casa, aí
entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e
de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com
os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no
exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu
tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei
inteiramente secreto.
Se eu cumprir este
juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha
profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou
infringir, o contrário aconteça.
E esse são os
motivos de ser contrário ao aborto, que não seja para salvar a mãe, que não
seja por questões morais da mãe, como não dar a vida a um filho do estuprador e
até se não for por causa de comprovado morte cerebral do bebê etc.
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