O Moralismo é uma pratica bem comum na sociedade, muito raramente você vai encontrar no lugar onde mora alguém que não pregue um tipo de moralismo. Mas também todo moralista quer seja um Filósofo quer seja uma pessoa com pensamentos comuns e simples, raramente não terá na sua vida alguma falha moral, isso porque a moral a que ele se refere não é uma moral universal, mas a moral do seu grupo de pensamento, por exemplo, se formos comparar Islâmicos com Cristãos, ambos têm um código de moral forte, porem esse código moral não explica de forma lógica como tratar o diferente, por isso que no Cristianismo os Negros foram escravizados e tratados como sub-raça, enquanto que no Islamismo, o qual mesmo tendo uma abertura pra outras raças e outras religiões que respeitem o Islamismo como fé autentica, mesmo assim este não dá maior abertura para as mulheres como seres autônomos e livres.
Porem existe o “moralista pragmatista” que é aquele que reage
segundo a situação do momento procurando resultados, através de meios que se
moldam segundo a modalidade do problema que surge. Na verdade todo moralista é
pragmático sejamos francos.
Levando em
conta de ela ser uma ex-prostituta e ter afirmado ter tido relações sexuais com
cinco mil homens, agora aparece com uma opinião bem contraditória, ou seja,
moralista. Isso porque como a escritora deve conhecer muito bem estratégias de
marketing, usa dessa dualidade para ganhar leitores, assim como maniqueístas
usam da dualidade para incutir medo e revolta na mente das pessoas, no caso a
dualidade que a escritora utiliza é a dicotomia homem-mulher, como se fossem
duas entidades diferentes. Incrível é como o mal e o bem estão impressos na
psique dos seres humanos, porque uma pessoa que ensinava, ou ensina, como
vender o corpo com Marketing, ou Marketing com o corpo, agora aparece com um
discurso bem moralista em relação aos homens, e isso por quê? Porque ela
precisa vender o seu peixe, e as pessoas adoram discursos moralistas, porque
geralmente eles vêm carregados de sentimentos de revolta contra o mal que magoa
as pessoas .
Assim também
acontece com Religiosos moralistas, quanto mais eles foram “maus” na sua vida
pregressa, quanto mais imorais, mais poder de persuasão eles vão ter sobre as
pessoas que sofrem com o tipo de gente que eles foram.
Se ele foi assassino, agora ele pode ser chamado de Pregoeiro
da Paz, se ele foi adultero, ele pode ser o protetor do casamento e dos bons
costumes. Se ele ou ela foi prostituta (o) agora pode ser o guardador ou
guardadora da castidade. Isso também é muito comum dentro dos escritos da Torá
onde quem age de forma errada depois tem autoridade espiritual para julgar as
pessoas, como se a experiência na moral fosse o inverso da lógica. Filha de
Pepeu Gomes e Baby do Brasil, Sarah começou sua carreira em 1991 atuando nos
bastidores e em 1994 começou a fazer back-vocal para seus pais. Em 1997 teve
sua experiência de conversão ao evangelho de Cristo, atuou até 2003 com o grupo
SNZ junto a suas duas irmãs e a partir daí, começou seu ministério que segue
até hoje onde ela trabalha a questão de relacionamentos, principalmente com
jovens do sexo feminino.
O bacana na história de Sarah Sheeva é o que ela mesma faz
questão de frisar em suas pregações por todo país: “Eu era uma ninfomaníaca
braba. Uma mulher bastante promíscua na área sexual. O sexo era o meu grande
vício. Era doente demais, uma cachorra. Eu era tudo de errado. Não conseguia
ficar sem sexo”. Atuou por cinco anos no grupo musical “SNZ”, o qual deixou em
2003, para seguir seu chamado Ministerial e trabalhar por tempo integral
na obra de Deus como missionária e pregadora da Palavra.
Lançou
em 2005 seu primeiro CD Gospel “Tudo Mudou”. Em Setembro de 2007 lançou seu
primeiro livro “Defraudação Emocional”, e em Setembro de 2008, o livro “Onde
foi que eu errei”. Por ai se pode ver quem são os verdadeiros moralistas, todos
eles têm esse perfil, um dia foram “maus” segundo a dicotomia maniqueísta, mas
se tornaram do nada paladinos da verdade, ou será uma estratégia de marketing.
Ou essas mulheres de tão magoadas com os seus próprios sentimentos declararam
guerra aos homens. Como não tem dinheiro envolvido acho que não pode ser um
estratégia de marketing (Ironia ligada no full button), e como nos exemplos
acima essas mulheres nunca se relacionaram com homens, também não pode ser
recalque.
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