O
surto de racismo e a Razão do Racismo.
Nada mais me choca do que a intolerância, porem,
outro dia fiquei mais do que escandalizado, quando um amigo meu da Bahia me
disse pelo Facebook que foi agredido na porta da escola onde fazia curso de
Animação gráfica, e ao que tudo indica por puro e simples racismo.
Racismo é um Sistema que
afirma a superioridade de um grupo racial relativamente aos outros,
preconizando, em particular, o isolamento destes no interior de um país
(segregação racial) ou até visando ao extermínio de uma minoria (racismo antissemita
dos nazistas). [1]
Tudo parece ter começado com o sistema de castas, A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da
hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social que
determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um tipo de
“hierarquia” social marcada por privilégios e deveres.
Em um primeiro momento existiam somente quatro tipos de castas na
Índia, que eram: os brâmanes (composta por sacerdotes), xátrias (formada por
militares), vaixias (constituída por fazendeiros e comerciantes) e a mais
baixa, os sudras (pessoas que deveriam servir as castas superiores).
As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas recebiam o
nome de párias ou intocáveis. Pessoas excluídas que tinham a incumbência de
realizar os mais deploráveis trabalhos, aqueles rejeitados por indivíduos que
integrava alguma das castas.
Atualmente, existem cerca de três mil castas distintas na Índia. A
proliferação do número de castas se deve, principalmente, pelo crescimento
populacional e também pelo dinamismo e diversidade das atividades produtivas,
promovidas pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos [2].
Esse sistema tem como principal característica a segregação
social, determinando a função das pessoas dentro da sociedade indiana.
Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada
pelo fato de um indivíduo não poder ascender para uma casta superior.
Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais no
país. Apesar do governo não admitir, a verdade é que esse sistema está presente
na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da população
indiana [3] .
O Vocábulo ariano,
ao referir-se a um grupo étnico, tem vários significados. Refere-se, mais
especificamente, ao subgrupo dos indo-europeus, que se estabeleceu
no planalto iraniano desde o final do terceiro milénio A.C. e
que povoou a Península da Índia por volta de 1500 a. C., vindo
do norte, pelo Punjabe, disseminando-se pela Índia, Pérsia e
regiões adjacentes. Estes são também chamados de árias. A sua
cultura ficou particularmente expressa nos Vedas e, principalmente,
no Rig Veda, considerado como o mais antigo. Por extensão, a designação
"arianos”, (não o termo "árias") passou a referir-se a vários
povos originários das estepes da Ásia Central - os Indo-europeus -
que se espalharam pela Europa e pelas regiões já referidas, a partir
do final do neolítico. O termo designa ainda os descendentes dos
indo-europeus que fundaram a civilização indiana, subjugando as populações locais,
dando origem ao sistema de castas e, mais especificamente, às castas
dominantes dos Brâmanes, xátrias e vaixás.
O termo refere-se, também, na
História das Línguas, ao proto-ariano, que teria sido o ramo linguístico
comum aos antepassados dos povos indo-áricose iranianos e aos
dois grandes sub-ramos linguísticos a que terá dado origem, ou seja,
às línguas indo-áricas e às línguas iranianas. Estes dois
sub-ramos são árico ou indo-iraniano. Pode ainda referir-se, especificamente,
aos grupos linguísticos atualmente [2] conhecidos como proto-indo-europeu,
proto-indo-iraniano e indo-iraniano. Em tempos, também se utilizou o
termo para designar todas as línguas indo-europeias.
O termo ganhou outro
significado com a ideologia nazi que, baseando-se em teorias de
vários autores do século XIX, o usou para classificar uma suposta raça
comum aos indo-europeus e aos seus descendentes não miscigenados com outros
povos. Deve-se a este facto a vulgar confusão que identifica arianos com os
povos nórdicos e, mais especificamente, germânicos.
Já ouviste
falar em Apartheid?
Sabes o que significa?
Apartheid, “vida separada”, é uma palavra de origem africana adoptada legalmente em 1948 na África do Sul. Foi um dos regimes mais cruéis que já existiu. Teve origem no inicio do séc. XVII, altura em que muitos países colonizaram a África, como a Holanda, a França e a Alemanha. Estes queriam criar uma raça perfeita, só de brancos. Achavam que foram escolhidos por Deus, desta forma puseram em prática na África do Sul a separação de negros e brancos.
O Apartheid refletia-se na habitação, no emprego, nos serviços públicos…, pois os negros não podiam ser proprietários de terras, eram excluídos do governo nacional e de diversos empregos (normalmente trabalhavam nas minas e eram empregados sem direitos dos brancos). Eram obrigados a viver em zonas residenciais separadas das dos brancos, sobrelotadas e sem o mínimo de condições, nomeadamente falta de eletricidade, saneamento e água potável.
As propriedades dos negros foram-lhes confiscadas.
Na saúde, a discriminação também se sentia: hospitais para brancos, bem equipados e sem falta de médicos e enfermeiros. Hospitais para negros mal equipados e com falta de pessoal. Uma ambulância branca não levaria um negro.
A educação de cada criança negra custava ao estado apenas 1/10 de cada criança branca. As poucas universidades de alta qualidade eram reservadas aos brancos.
As leis eram bem mais rigorosas para os negros, a título de exemplo: o sexo inter-racial era proibido, o negro que violasse uma branca ficava sujeito à pena de morte, mas um branco que violasse uma negra pagava uma multa ou nem isso.
Para lutar contra essas injustiças os negros uniram-se e criaram o Congresso Nacional Africano – CNA, uma organização clandestina, cujo líder foi Nelson Mandela, que chegou a ser preso, em 1962 e condenado à prisão perpétua após o CNA ter optado pela luta armada depois de um grande massacre em Sharpeville. Em 1973 a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou as atitudes que ocorreram na África do Sul e classificou-as como crime.
Na década de 80, Frederik de Klerk chegou a presidente. Em 2 de Fevereiro de 1990, na abertura do Parlamento, de Klerk declarou que o Apartheid havia fracassado e que as proibições aos partidos por parte dos negros e também o embargo económico implantado pelo governo Norte-americano em 1986 foram decisivos para a abolição do Apartheid. Nelson Mandela foi libertado[4] .
Sabes o que significa?
Apartheid, “vida separada”, é uma palavra de origem africana adoptada legalmente em 1948 na África do Sul. Foi um dos regimes mais cruéis que já existiu. Teve origem no inicio do séc. XVII, altura em que muitos países colonizaram a África, como a Holanda, a França e a Alemanha. Estes queriam criar uma raça perfeita, só de brancos. Achavam que foram escolhidos por Deus, desta forma puseram em prática na África do Sul a separação de negros e brancos.
O Apartheid refletia-se na habitação, no emprego, nos serviços públicos…, pois os negros não podiam ser proprietários de terras, eram excluídos do governo nacional e de diversos empregos (normalmente trabalhavam nas minas e eram empregados sem direitos dos brancos). Eram obrigados a viver em zonas residenciais separadas das dos brancos, sobrelotadas e sem o mínimo de condições, nomeadamente falta de eletricidade, saneamento e água potável.
As propriedades dos negros foram-lhes confiscadas.
Na saúde, a discriminação também se sentia: hospitais para brancos, bem equipados e sem falta de médicos e enfermeiros. Hospitais para negros mal equipados e com falta de pessoal. Uma ambulância branca não levaria um negro.
A educação de cada criança negra custava ao estado apenas 1/10 de cada criança branca. As poucas universidades de alta qualidade eram reservadas aos brancos.
As leis eram bem mais rigorosas para os negros, a título de exemplo: o sexo inter-racial era proibido, o negro que violasse uma branca ficava sujeito à pena de morte, mas um branco que violasse uma negra pagava uma multa ou nem isso.
Para lutar contra essas injustiças os negros uniram-se e criaram o Congresso Nacional Africano – CNA, uma organização clandestina, cujo líder foi Nelson Mandela, que chegou a ser preso, em 1962 e condenado à prisão perpétua após o CNA ter optado pela luta armada depois de um grande massacre em Sharpeville. Em 1973 a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou as atitudes que ocorreram na África do Sul e classificou-as como crime.
Na década de 80, Frederik de Klerk chegou a presidente. Em 2 de Fevereiro de 1990, na abertura do Parlamento, de Klerk declarou que o Apartheid havia fracassado e que as proibições aos partidos por parte dos negros e também o embargo económico implantado pelo governo Norte-americano em 1986 foram decisivos para a abolição do Apartheid. Nelson Mandela foi libertado[4]
Então
chegamos Aos Mouros Na linguagem comum, os mouros
são muitas vezes associados aos seguidores do Islão. Isto se deve ao fato de
terem sido estes povos não cristãos que mais recentemente ocuparam os
territórios da Península Ibérica.
Admite-se que as Cruzadas,
assim chamadas as peregrinações em direção a Jerusalém, também estiveram
identificadas com as lutas travadas contra os muçulmanos na Península Ibérica e
contra os hereges em toda a Europa Ocidental.
"Mouros",
"Sarracenos", "Infiéis" etc. eram os termos pejorativos
pelos quais os cristãos europeus se referiam aos muçulmanos, em particular
àqueles vindos do Norte da África, os quais teriam, dentre outros feitos,
ocupado e governado uma vasta região da Península Ibérica - atualmente Portugal
e Espanha - durante quase oito séculos (de 711 a 1492).
Em 711, os muçulmanos (mouros
ou árabes) cruzaram o Estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica,
provocando uma fuga da população local para o norte da península, onde foram
fundados vários reinos ibéricos ou cristãos, como Leão, Castela, Navarra e
Aragão, que, ainda no século VIII, iniciaram uma luta para expulsar os
invasores - a Guerra da Reconquista, também chamada de “Cruzadas Ocidentais” [5] .
E onde quero chegar, isso
tudo mostra que o racismo e a discriminação são raízes do passado os Alemães
começaram a odiar os judeus, e se autoproclamarem a raça escolhida, o povo
eleito pelo Universo tudo isso devido a guerras travadas por essas etnias e no
campo politico social e bélico, assim no Brasil, boa parte do racismo “real”
não aquele dos extremistas (Toda ideologia tem extremistas) vem dos Portugueses
por terem sido expulsos pelos Mouros de sua terra, na verdade o Ocidente ainda
guarda muita mágoa dos Orientais, principalmente dos Islâmicos.
Mas essa mágoa é descontada
em quem nada teve com essas guerras despóticas, em gerações que não viram o
horror da guerra, nem participaram dela.
Por um lado esse racismo
nasce de uma cultura que no passado foi humilhada, por outra cultura, por diversas
razões, como no caso da Alemanha que foi humilhada na primeira Guerra, (teve
seus motivos)e tentou descontar na II Guerra Mundial, tomando os Judeus como
bodes expiatórios, não sei se os judeus superaram isso, e se podem olhar para
os alemães como pessoas como eles, ou se vão apenas discriminar estes como
todos que tentaram eliminar sua raça da face da terra, que o segregou, e fez
passar fome.
E o que falar das nações que
invadiram a África e fez do povo que morava ali como escravos, (até hoje os
africanos sofrem os efeitos disso, e ainda tem deputado evangélico que diz que
eles são um povo amaldiçoado), será que esse povo um dia vai superar toda essa
humilhação e perdoar seus algozes, ou irão se tornar algum dia senhores do
mundo e assim poder se vingar de seus antecessores.
Isso mostra que racismo é
burrice, e das velhas. Outro exemplo é a Guerra das Ilhas Malvinas, que
conceito tem um povo do outro, que esta envolvida na Guerra, ali é um campo
fértil para nascer pré-conceitos, sobre pessoas que ainda vão nascer e que não
vão ter o mesmo caráter das pessoas que preferiram a guerra.
Assim também o meu amigo L.C, foi agredido sem ao
menos conhecer seu agressor quanto mais ter feito algo de errado, e mesmo que
fosse um estrangeiro de um país rival, o que não era o caso, porque ele é um
brasileiro nato, mesmo assim foi agredido, por mágoas do passado, em que até o
agressor em nada tinha parte.
Como as pessoas podem querer se vingar de coisas
que não são de sua alçada, nem de seu tempo sobre pessoas que também não
pertencem á aquele história, julgando-as pela cor, e origem de nascimento, sim,
por que o xenofobismo também envolve essa questão, se pesquisar, pode ver que o
anti-nordestismo , é consequência de guerras internas no Brasil, assim também
como nos EUA, os Sulistas não vão com a cara de Yankees.
Esta na hora de primeiro não lutarmos por guerras
tolas, e segundo, se fizerem a primeira besteira, não nos magoarmos até a
morte, e levar junto nossa descendência.
Isso aconteceu no dia 27 de Março de 2012 por
volta das 05h00min, no bairro de São Joaquim, na Porta do SENAC com meu amigo
L.B de 18 Anos, Estudante de Animação Gráfica um garoto ainda, que pela
primeira vez segundo ele sofre com o racismo, eu queria postar linhas
aqui sobre o assunto mas resolvi descrever o relato por suas próprias palavras.
Pedi a ele e ele me concedeu essa entrevista
pelo Facebook que transcrevo abaixo, em forma de conversa informal.
Você estava sozinho? Quantas pessoas estavam na
hora do ocorrido?
Umas 20
Ele era estudante, ou estava de passagem?
Ele
estava usando uma camisa do Corinthians, menor que eu, meio gordo, Branco,
1.65, por aí.
Ele bateu em mais alguém?
Bateu
em umas 15 pessoas.
Ele foi muito violento, quais foram as
consequências?
Rosto
machucado, Hematomas, Saiu dando murro nas pessoas na fila, menos nos brancos.
Ele tinha aparência de que qual classe social?
Classe media baixa.
As outras pessoas também eram do sexo masculino?
O
detalhe é que ele disse antes de agredir que ia mandar todo mundo de volta para
Mouro-lândia, tinha umas mulheres.
Conseguiu distinguir a idade dele?
Mais parecia ser um sujeito lá pros 30 anos
O que mais ele disse?
Disse
que ia nos mandar de volta para Mouro-lândia, e que nós mouros não poderíamos
continuar vivos. E que enquanto viver
não vai parar até que todos os mouros morram.
Vocês conseguiram ter alguma reação, antes que
ele começasse a agredir?
Uns
caras reagiram, mas não foram páreos, um tomou um chute, caiu e ficou no chão
mesmo.
Quantos minutos duraram, toda essa violência?
10 á 15 minutos isso porque conseguiram imobiliza-lo;( uns
cinco caras).
A polícia chegou na hora do ocorrido?
Pouco depois do show.
O que eles fizeram e disseram?
Levaram
o cara, levou algumas pessoas para dar depoimento, perguntaram tudo na
delegacia, pararam a viatura, e eles viram o cara no chão com cinco homens em
cima, ai contaram tudo, testemunhas confirmaram cadeia nele.
Ele tentou se defender, ou ficou calado?
Ficou falando que os mouros eram perigosos.
Você achou na hora que era racismo explicito, ou
pensou que ele estava drogado?
Pensei
que era um doido, segundos depois levei na cara e cai, ai não pensei em mais
nada.
Você tentou se defender, alguém tentou reagir, ou
ninguém esperava uma ação do tipo?
Ele
saiu dando murro nas pessoas da fila, só evitou bater nos brancos, na mesma
hora os caras se defenderam. Ai a pancadaria começou.
Você já foi agredido ou assediado dessa forma, ou
foi á primeira vez? Ou já disseram algo do tipo, "seu negro",
"Mouro"?
Não,
primeira vez.
Referencias:
Fica claro que o agressor é insano, e eu não sou daqueles que pense que os loucos devam conviver na sociedade porque são loucos. Esse cara deveria estar contido, apartado da sociedade para tratamento psiquiátrico. Sua paranóia, embora dirigida a um alvo - poderia ser qualquer um, no caso, negros - não caracteriza racismo e sim a loucura. Racismo é cultural, não insanidade. Deve ser combatido mesmo.
ResponderExcluirSegunda observação. Não há o que se falar em raça judaica. Para melhor entendimento, recomendo a leitura de A História dos Judeus, de Paul Johnson. O que não diminui o caráter criminoso de qualquer regime tirânico, como foi o nazista.
Terceira observação. Se 15 apanham de um, passiva e bovinamente, fico sem entender. Não havia ali coragem mínima para reação? Realmente não entendo.
(FregaJr)
Frega. Jr, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirPorem não devemos julgar o agressor como louco, ainda que evidente um comportamento característico de um surto psicótico, porem baseado em racismo.
Caracterizado pela perda da noção de realidade e por uma desorganização do pensamento, o surto psicótico pode ser causado por doenças como a esquizofrenia, por um trauma muito grande ou pelo uso de drogas, a exemplo da cocaína.
» Opine: você acredita que o surto psicótico é um transtorno grave?
» Chat: tecle sobre o assunto
É durante um surto psicótico que ocorre uma perda de realidade, onde não há diferenciação entre o mundo real e o imaginário da pessoa. "Quando a pessoa está em uma crise psicótica, ela confunde os pensamentos internos dela com o mundo real. Ela não consegue distinguir o que são os pensamentos dela e o que realmente está acontecendo no mundo", comenta o psiquiatra da Unifesp, Marcelo Fernandes.
Em alguns casos há ainda uma ruptura muito intensa no contato com amigos e com a própria pessoa. "O indivíduo começa a não se reconhecer e a não reconhecer o outro. Ele não entende a situação que está vivendo no momento, mesmo que esta seja muito intensa para ele", comenta o psiquiatra da Unicamp Mário Eduardo Costa Pereira.
Segundo Fernandes, os dois principais sintomas do surto psicótico são os delírios e alucinações. "Quando está em surto, o indivíduo não deixa de estar consciente, mas ele vê a realidade de uma maneira distorcida", explica.
Um caso freqüente entre indivíduos em surto é sensação constante de estarem sendo perseguidos. "Ele pode achar, por exemplo, que está sendo ameaçado ou mesmo perseguido. É uma sensação muito real e intensa. Nesses casos, o indivíduo pode cometer atos de violência contra pessoas próximas", relata Eli Cheniaux Junior, psiquiatra da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
A duração de uma crise psicótica varia de acordo com suas causas, e seu tratamento pode variar de acompanhamento médico ao uso de remédios. "Sob um estresse muito grande, a pessoa pode ter um surto psicótico que dure apenas horas. Esse tipo de crise, se tratada, pode não voltar a acontecer", comenta Fernandes.
No entanto, o psiquiatra Cheniaux afirma que, em sua maioria, os surtos duram, no mínimo, algumas semanas. "Casos de surtos breves e causados por um estresse muito elevado são muito raros", comenta. Ele lembra ainda que algumas vezes a crise pode estar relacionada a doenças genéticas, quadros de depressão ou de origem orgânica.
"É importante salientar que casos de crise psicótica causadas por um trauma muito brutal ocorrem geralmente em pessoas de personalidade sensível, que sempre foram tímidas e quietas, por exemplo", finaliza Pereira.
Serviço:
Eli Cheniaux Junior - psiquiatra
www.uerj.br
Marcelo Fernandes - psiquiatra
www.unifesp.br
Mario Eduardo Costa Pereira - psiquiatra
www.unicamp.br
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI2740227-EI1520,00-Entenda+o+que+e+um+surto+psicotico.html
"Se observarmos o comportamento de uma pessoa neurótica podemos vê-la fazendo muitas coisas de modo aparentemente intencional e consciente. No entanto, se a questionarmos descobriremos que ou não tem consciência alguma das coisas praticadas ou então pensa em coisas bem diferentes. Ouve, mas está surda, vê mas está cega, sabe e parece ignorante."
ResponderExcluir"Antes do início deste século, Freud e Josef Breuer haviam reconhecido que os sintomas neuróticos - histeria, certos tipos de dor e comportamento anormal - têm, na verdade, uma significação simbólica. São, como os sonhos, um modo de expressão do nosso inconsciente. E são igualmente simbólicos." Carl Jung in Chegando ao Inconsciente
Meu comentário está nessa linha. O surto psicótico do agressor pode nada ter a ver com racismo, simplesmente no simbolismo. A associação de idéias, pois nada se sabe dos antecedentes psicóticos dele. Nesse caso, nada teria a ver com raça, com superioridades ou inferioridades, mas antes a identificação simbólica com traumas recalcados.
(FregaJr)
Existem dois tipos de base para se falar em doença mental, a Acadêmica e a Politica.
ResponderExcluirA acadêmica mostra que todos nos estamos em constante estado de crise (Boff, 2002, p.13) e a Politica diz que existem pessoas anormais, que não deveriam viver em sociedade, a teoria Politica alem de ser essencialmente racista, segrega ainda seus pares de raça, criando ainda mais discriminação pregando que "existem uma porcentagem da população que deveria ser confinada em Hospitais psiquiátricos".
As duas bases vivem em conflito pois nestas residem hábeis médicos e filósofos.
Porem eu me baseia na Acadêmica porque Politica por si só é Fundamentalmente e Automaticamente segregacionista, tendendo para um grupo especifico do que para um conjunto Universal.